Jogo 106/48: Resistência às narrativas inimigas...
- Ser PAImeirense
- 10 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: 11 de mar.
Abril. 2008.
Na caminhada pro trabalho sob chuva, um dia após a derrota com gol de mão de Adriano, após comprar o ingresso no extinto 'Onda Verde', o motorista da van branca acena, grita e a faísca da resistência explode.
A semana tem a manipulação de informações infundadas com o mote da insegurança para clássicos no antigo Palestra Itália.
Comandados por Valdivia, os alviverdes eliminam o inimigo histórico que, em vergonha eterna, têm desmentida toda a cena do intervalo...
17 anos depois, o medo tricolor se traja de outras desculpas. É jogar na segunda, é o gramado sintético.
Mas os sinais seguem os mesmos: conto à Madu a história daquele Estadual após, na já tradicional caminhada até a padaria, um motorista de van branca acenar e gritar que seremos.
10/3. Segunda-feira. Gramado sintético do Allianz Parque.
Antes, a passagem no shopping tem na livraria momentos que lhe deixariam orgulhosa, Letícia - e, pra não passar batido, detesto ir 'apenas' à 3 pro estádio.
O cerco arquitetado tira fogos que armam espírito e ambulantes que trabalham honestamente.
Além, é claro, do povo que à décadas transforma a Palestra Itália em extensão da arquibancada.
Felicidade em ver as imagens de que o povo resistiu e conseguiu viver a festa. Desde Paulo Nobre à Leila. Passando pelas 'autoridades' que fazem leis seletivas, não conseguirão nos vencer.
Copo. refri. Lugar de sempre - e sempre fica pra próxima assistir de lugares novos - Superstição...
Tradição nos unirmos nas necessidades mais urgentes - vide colocar são paulinos pra correr ao tentarem roubar nossa casa, em 1942 - e do campo, na Arrancada Heroica - a arquibancada revive. A bateria única. As mesmas músicas. A sintonia torcida-time.
A campanha após o caso Luighi.
Das bandeiras dos mascotes, passando por Rincon Sapiência até o minuto de silêncio com punhos cerrados - Maju entende previamente todo o contexto. Histórico.
Racista tem que ir pra vala. E peço a Deus que coloque o Cerro Porteño em nosso grupo, na próxima semana.
Venham, malditos.
O hino avassalador dispara a intensidade que se faltava há algum tempo. O roteiro de cera adversária enfrenta um Palmeiras intenso, que demora um tanto pra se encontrar mas domina as ações.
Tem, ao final do primeiro tempo, recompensada a pressão na saída de bola.
O erro tosco, o desespero do zagueiro e Vitor Roque consegue o pênalti que Veiga se encarrega de explodir as gargantas.
Agora, mais uma desculpa para o fracasso, vindo dos bambis. Endossado pela imprensa gambá que prepara o terreno para as duas decisões que se avizinham.
Se eles discordam, que tomem uma dessa todas as manhãs, Madu:
A segunda etapa tem uma pressão desordenada pelo empate - mas ao final Weverton não fez sequer uma defesa.
A festa ao apito final traz, mesmo com saldo extremamente positivo no confronto, a primeira eliminação rival por Madu.
Cantou e pulou muito. Sai realizada, e será patroa na escola.
Maju, no primeiro jogo dos 6 anos, ajuda o Palmeiras a alcançar a sexta final consecutiva.
E o inédito tetra é possível. Dessa vez, com nosso apoio em 6 dias e decisão da nossa sala, no final do mês.
Seremos!