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Maratona#8: Madu culpada e as lágrimas de Maju...

  • Foto do escritor: Ser PAImeirense
    Ser PAImeirense
  • 3 de ago.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de ago.

27 de abril, Piracicaba.

Com meta de 10km, apenas metade do objetivo é completo. Dores - não apenas no quadril - me impedem de completar uma prova pela primeira vez em 14 anos (mesmas dores que me fizeram perder um Derby, pela primeira vez em 32 anos, há 15 dias...). Tristeza, não conforto...


Naquela mesma tarde, entre passeios e a mesa mais farta da história, o papo sobre a beleza da cidade e o desejo de retorno mostram, em pesquisa ligeira no celular, que pode-se haver um novo desafio. Instigado por Letícia, os 21km dobram e a preparação para minha oitava maratona começa ali mesmo - ainda que no âmbito mental.


A inscrição com desconto para professores. O Airbnb reservado. Os tênis de presente. Os poucos - porém bons - treinos longos: 21, 24, 30. E, 3 meses depois, lá vamos nós de novo pro interior...


2 de agosto.

Ida tranquila, agora pela manhã, sem a companhia da neblina. Shopping Piracicaba. Kit. Para as pequenas, maquiagem. Parkour. Dinossauro com dente mole.

Decisão pelo almoço na Rua do Porto. O Rancho do Sul tem nosso retorno. Rodízio. Dessa vez, um gato tira a tranquilidade de mamãe. E a discussão chama atenção. Parque das Capivaras. Coco e geladinho gourmet.

6km dali, na Vila Industrial, o belissimo apartamento Airbnb. Letícia prevê o gelo de nossa ideia e prefere ficar na sala. Maju desfruta da piscina com temperatura da lagoa da Ilha. Madu entra rápido e prefere criar laços com Bela. Na despedida, a esperança do reencontro da piracicabana será frustrada...

De volta ao 14°andar, torcida na final da Copa América Feminina. O jogaço tem, após o 4x4, a decisão nos pênaltis que faz Maju me orgulhar. A vitória traz puras e belas lágrimas. Depois, os abraços com soluços. E o jóia de que tudo é por um sentimento bom. Inesquecível...

Pega pega nos vários cômodos. Rondelle. Massagens. O tradicional sono abraçado com a pequena. E a noite com sono picado, que vai até às 2h...


A madrugada tem mais massagens. Bandagens. Arrumação da mochila. O café da manhã é antes das 4h. A ida à ESALQ é rápida e a despedida com contagem regressiva inicia a Maratona Internacional de Piracicaba.


O toque na mão das pequenas nos separa pelas próximas 5 horas. A prova passa por vários dos pontos que nos encantaram. Também mostra novos lugares, em condomínios. Única tristeza, outra prova ocorreria no Engenho Central, o que nos impediu de passarmos por lá. Enquanto isso, depois do sono carro, microscópio com carrapatos estrela pra elas.

O plano treinado funciona por 2/3 da corrida. Exatamente no km 28, inicia-se uma sequência de morros onde nem mesmo a estratégia de contar postes é possível. Como diz Maju, "a dor participa". Caminhada e trote até os últimos quilômetros. Cânfora pra mim e pros outros atletas - um deles diz que salvei sua vida. Papo com o senhorzinho de Holambra.

Como Gran Finale, o trio passa de mãos dadas, sob aplausos.

Medalha e camisa Finisher.

OBRIGADO LETÍCIA. OBRIGADO MADU E MAJU. AMO VOCÊS!


Almoço rápido e check out. Retorno tranquilo.

Vamos por mais.

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